sábado, 23 de maio de 2009

tudo como tu, tudo ao teu jeito, tudo teu.

E chegas assim, pousando as malas junto do tapete de Boasvindas e esboçando o que as palavras não sabem colorir. Colocas as chaves sobre a cómoda e as mãos sobre os meus ombros, sinal que sentiste o peso da saudade que se afundou dentro do teu sangue. Entras na cozinha e bebes o leite com café, que nunca deixei de fazer, nem mesmo quando partiste rumo ao destino. Segues a fragrância do aroma a morango que te isola do mundo, momentâneamente, enquanto vais passando os dedos pelos móveis. Reparas que o jornal ainda se encontra em cima da mesinha de cabeceira, amontoado juntamente com os momentos fotográficos, que recordam sempre o que o coração não esquece. Como vês, nada mudou. É tudo como tu, tudo ao teu jeito. Tudo teu.

1 comentário:

  1. «amontoado juntamente com os momentos fotográficos, que recordam sempre o que o coração não esquece. Como vês, nada mudou. É tudo como tu, tudo ao teu jeito. Tudo teu.»

    quando o coração não esquece a mente tambem não o faz. tudo parece igual : )

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