E chegas assim, pousando as malas junto do tapete de Boasvindas e esboçando o que as palavras não sabem colorir. Colocas as chaves sobre a cómoda e as mãos sobre os meus ombros, sinal que sentiste o peso da saudade que se afundou dentro do teu sangue. Entras na cozinha e bebes o leite com café, que nunca deixei de fazer, nem mesmo quando partiste rumo ao destino. Segues a fragrância do aroma a morango que te isola do mundo, momentâneamente, enquanto vais passando os dedos pelos móveis. Reparas que o jornal ainda se encontra em cima da mesinha de cabeceira, amontoado juntamente com os momentos fotográficos, que recordam sempre o que o coração não esquece. Como vês, nada mudou. É tudo como tu, tudo ao teu jeito. Tudo teu.
«amontoado juntamente com os momentos fotográficos, que recordam sempre o que o coração não esquece. Como vês, nada mudou. É tudo como tu, tudo ao teu jeito. Tudo teu.»
ResponderEliminarquando o coração não esquece a mente tambem não o faz. tudo parece igual : )